Assim como Piaget na perspectiva cognitiva, também Freud considera que a compreensão do comportamento exige uma análise dos fenómenos psíquicos. Freud trouxe uma nova concepção de homem, o homem era considerado um ser racional, que controlava os seus impulsos através da vontade. A teoria Freudiana defende que psíquico não é sinónimo de consciente, e que no homem não é razão que domina, mas sim os impulsos, desejos, pulsões, interdições, entre outros, de origens principalmente sexual e agressiva. Desta forma, e segundo esta teoria, o homem não é dono de si próprio e tem como finalidade o prazer que receia, e por isso adopta uma atitude recessiva, para tentar encontrar a harmonia interior.
Freud idealizou duas teorias, que explicam a composição do psíquico.
- 1a tópica
- consciente
- pré – consciente
- inconsciente
- 2a tópica
Id | - constituído por pulsões, instintos e desejos desconhecidos; - zona inconsciente, primitiva, instintiva, a partir da qual se vão formar o ego e o superego; - rege-se pelo princípio do prazer e, por isso, procura a satisfação dos desejos e pulsões; - é inconsciente, amoral e ilógico; - está presente desde o nascimento. |
Ego | - rege-se pelo princípio da realidade; - é lógico e racional, e forma-se durante o 1º ano de vida; - é o medidor entre as pulsões inconscientes (id) e as exigências do meio, do mundo real; - gere as pressões que recebe do id e do superego. |
Superego | - corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e morais; - componente ética e moral do psiquismo; - resulta da socialização, interiorização de modelos; - pressiona o ego para controlar o id; - forma-se entre os 3 e os 5 anos após a ultrapassagem do complexo de Édipo. |