Os Grandes nomes da PSICOLOGIA

WUNDT,  ESTRURURALISMO

Este autor teve como objecto de estudo a consciência, e como método apresentou a introspecção controlada. Para estudar a mente humana, Wundt procurou decompô-la nos seus elementos mais simples constituintes: as sensações. Para tal, submetia um grupo de sujeitos que, fazendo uma auto-análise, lhe descreviam tudo o que sentiam, pensavam, sensações resultantes duma situação experimental específica. Esta auto-observação do sujeito seria, posteriormente, analisada pelo investigador, observador externo.


















Watson e o Behaviorismo
     

 Desmarca-se da Psicologia tradicional, rompendo com o método e o objecto de estudo utilizados.
Ao atribuir à Psicologia, o comportamento objectivamente observável como objecto e, como método, o experimental, atribui-lhe o estatuto de ciência. 
Através das suas observações e experiências, conclui que o comportamento é apenas um conjunto de respostas (R) a um dado estímulo do meio (E). Segundo ele, as emoções e sentimentos vividos manifestar-se-iam por comportamentos observáveis: riso, choro, etc.;
Por isso, o psicólogo deveria entender que a situação (S) seria causa do comportamento (R), reduzindo assim o comportamento a uma fórmula mecânica: S à R.
Deste modo, em laboratório, através do método experimental, Watson vai procurar enunciar leis: se conhecer um estímulo (causa) poderia prever a resposta (efeito); a partir de uma dada resposta seria também possível, segundo Watson, prever-se o estimulo que lhe deu origem.



Freud e a Psicanálise



Esta corrente centra-se no estudo do inconsciente, utilizando o método psicanalítico e as suas técnicas. Freud veio introduzir, na Psicologia, dois conceitos importantes: o inconsciente e a sexualidade infantil.
Por um lado, apresentou o psíquico humano constituído pelo consciente e pelo inconsciente. Esta zona introduzida pelo autor, seria constituída por desejos, pulsões, medos recalcados, e seria produtora de comportamentos e pensamentos.
O inconsciente, ao contrário do consciente, não seria acessível pela introspecção. Assim o psíquico humano possuiria duas principais zonas: o consciente e o inconsciente.
No entanto, entre estas 2 zonas, existiria o pré-consciente, constituído por material que poderia aceder ao consciente, mas, quando traumatizantes, prejudiciais, seriam impossibilitadas de aceder à consciência pelo processo de recalcamento, mantendo-se no inconsciente. Além disso, Freud veio afirmar a existência duma sexualidade infantil: os desejos e pulsões sexuais seriam o material dominante no inconsciente, e seriam influenciadores no comportamento humano, e, na infância, no processo de formação da personalidade.



 Piaget e o Construtivismo

Esta corrente vai investigar o modo como as estruturas do conhecimento e da inteligência se formam e evoluem, utilizando o método clínico e a observação naturalista.
Piaget defende que as estruturas cognitivas e o conhecimento se constroem na interacção sujeito-meio, atribuindo, assim, um papel activo ao sujeito, opondo-se às concepções behaviorista e gestaltista.  
Deste modo, o conhecimento depende da interacção entre as estruturas inatas do sujeito e os dados provenientes do meio, e é construído por acção da maturação biológica do sujeito, da sua acção sobre o meio, e as aprendizagens que desenvolve com os outros.




Kohler e o Gestaltismo
  
Procura estudar os processos mentais, sobretudo a percepção e o pensamento e utiliza o método    experimental.    
Opondo-se ao associacionismo e ao behaviorismo, defende que o modo como percepcionamos o mundo depende de estruturas inatas: percepcionamos o objecto como uma totalidade, é uma apreensão sintética.
Primeiramente apreendemos o objecto como um todo e só depois analisamos cada uma das suas partes constituintes, defendendo que, contudo, o todo é diferente e maior que a soma das suas partes. E, por isso, não poderia prever-se como seria o todo analisando separadamente as suas partes, ao contrário do que afirmavam os associacionistas. 








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